O trato de ESG, como em muitas outras ondas anteriores, começa por ser visto como algum tipo de ativismo, algum tipo de pedrinha no sapato, feita por gente fora da linha de desempenho do negócio. São tolerados, porque algo diz aos gestores que, apesar dos emissários, existe ali uma mensagem de "deve ser importante".
Um pedacinho das empresas, e de seus gestores, já passou para a fase mais madura, de encarar quais são os fatores reais da Sustentabilidade, e tentar entender como isso afeta os negócios, em sua operação, em seus resultados, e não apenas na percepção do B2B ou B2C. Mas ainda é um pedacinho.
No B2C, um Greenwashing bem feito pela Comunicação resolve, porque ninguém consegue verificar de fato. Já no B2B, os parceiros de negócios estão se aparelhando com métodos para medir de fato, porque são demandados a apresentar suas comprovações na outra ponta. Não basta ser sustentável, a empresa tem que pertencer a uma cadeia sustentável.
Outras demandas vêm de Investidores, que não dominam o assunto, mas exigem via sigla, e buscam entendedores para julgar o que é mostrado. E de provedores de crédito, oficiais ou não, que não sabem bem por onde virão os riscos, mas que "los hay, los hay". E também precisam fazer um pouco de greenwashing benigno.
Enfim, estamos indo para embarcar o assunto de fato e definitivamente nas estratégias, e quem demorar menos tem a chance de liderar. Quem demorar mais vai pagar um preço.
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