Quando se aborda o S do ESG, temas como Diversidade, Inclusão, Igualdade, Comunidades etc., são os que tomam a cena. Com justa razão. Mas coisas mais imediatas e óbvias, como melhorias de renda para os funcionários da empresa, raramente são inclusas nos planos. E são coisas assim que têm impacto mais rápido e amplo no desempenho do negócio.
Numa foto instantânea, a maioria das empresas industriais e de serviços têm desperdícios recorrentes no processo, e um significativo contingente de pessoas com remuneração nos níveis mais baixos, às vezes no piso da categoria. E, ainda mais, os nomeiam em cargos de caráter provisório e de difícil descrição: Ajudante Geral, Auxiliar etc. Isso tudo perdura indefinidamente, sem que nenhum gestor perceba a oportunidade.
Sustenta o dito acima nossa experiência em ao menos duas empresas logísticas, em que as pessoas foram reclassificadas em cargos de carreira, com Descrição, e tiveram sua remuneração coletivamente elevada na ordem de 25%, afastando-as do piso salarial, e as motivando com a função bem definida, não provisóra. Ambos os casos foram subsidiados por eliminação dos desperdícios de processo, entre prestador e cliente, que, adicionalmente, foram também beneficiados com a redução do preço ao cliente, e com a elevação percentual da margem, ao prestador.
A melhoria do desempenho do negócio, em todos os sentidos, selou essas iniciativas.
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